quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os três últimos desejos de Alexandre O Grande

Quando à beira da morte, Alexandre
convocou os seus generais e relatou seus três últimos
desejos:

1º Que seu caixão fosse
transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º Que fosse
espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro,
pedras preciosas...);
3º Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no
ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus
generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntaram a Alexandre quais as
razões. Alexandre explicou:


Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles
NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º Quero que o chão seja coberto pelos
meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui
conquistados, aqui permanecem;
3º Quero que minhas mãos balancem ao vento
para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias
partimos.

Educando os sentidos


Conhecer o mundo pressupõe saber ver o outro e aprender a aprender. Ou, como diz Fernando Pessoa:
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando vê
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (tristes de nós, que trazemos
a alma vestida!)
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender.