segunda-feira, 5 de setembro de 2011

EVOLUÇÃO?


Todo jardim começa com uma história de amor, antes que qualquer árvore seja plantada ou um lago construído é preciso que eles tenham nascido dentro da alma.
Quem não planta jardim por dentro, não planta jardins por fora e nem passeia por eles.
Rubem Alves

Dia da Amazônia


No dia 5 de setembro comemora-se o dia da Amazônia, a maior floresta do mundo.

A extensão da floresta amazônica abrange, além dos estados brasileiros do Acre, Amapá, Pará, Roraima, Rondônia, Amazonas, Tocantins, Maranhão, área do Mato Grosso, outros países da América do Sul, como: Venezuela, Guianas, Suriname, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador.

A área da floresta representa dois quintos da América do Sul e a metade do território brasileiro. Além disso, concebe um quinto das águas doces do mundo, sendo a maior bacia hidrográfica do planeta, com extensão de sete milhões de quilômetros. Os principais rios que formam a bacia são, além do Amazonas, os seus afluentes: Negro, Trombetas e Japurá – à esquerda; e Madeira, Xingu, Tapajós, Purus e Juruá à margem direita.

A Amazônia deve ser preservada, pois é a maior reserva natural do planeta e proporciona o equilíbrio ambiental do mundo.

Sua biodiversidade é muito grande, com espécies animais, vegetais e minerais que formam um ecossistema autossutentável. Pesquisas calculam que em suas riquezas existam cerca de cinco milhões de espécies de plantas, mil e cem espécies de aves; duzentas e cinquenta, de mamíferos; e duas mil, de peixes.

A vegetação da Amazônia é composta por três tipos de matas: a de igapó, de solo inundado; a de várzea, com inundações somente em algumas épocas do ano; e a de terra firme, com solo seco e árvores que alcançam 65 metros.

O clima da região é quente e úmido, com chuvas abundantes o ano todo.

A seringueira é uma das espécies vegetais mais importantes da região, em razão da extração da matéria prima para a produção da borracha, o látex, que é até hoje uma das principais extrações feitas, juntamente com a castanha-do-pará e do guaraná.

Várias espécies vegetais podem ser aproveitadas por indústrias de fabricação de medicamentos e cosméticos, aumentando a economia produtiva do país.

A EMBRAPA – empresa brasileira de pesquisa agropecuária - iniciou em 1990 um trabalho sobre recursos genéticos e a biotecnologia, a fim de organizar a distribuição da heterogeneidade das espécies vegetais da região. Foram levantadas mais de 3.500 espécies, sendo classificadas em gênero e família.

Atualmente, os problemas mais sérios que a Amazônia vem sofrendo são os desmatamentos de suas árvores para o contrabando de madeiras; a caça e a pesca, predatórias, que tem causado a extinção de várias espécies animais; e as disputas de terra.

Pessoas influentes da televisão têm lutado para a preservação da floresta amazônica, através da coleta de assinaturas para que seja feita modificação na Constituição Federal do país, no que diz respeito à preservação da floresta. Através do projeto “Amazônia para Sempre”, buscam junto aos nossos governantes “a interrupção imediata do desmatamento da floresta amazônica.” Você também pode participar!

Com tantas riquezas, a Amazônia tornou-se interesse de grandes potências do mundo. Alguns países têm publicado em seus livros de geografia que a floresta é parte do patrimônio mundial, o que não é verdade. A Amazônia pertence ao território brasileiro e não podemos deixar que outras nações retirem o que é nosso.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Ao Profissional que Estuda a Vida


A profissão de Biólogo foi regulamentada no Brasil pela Lei número 6.684 de 3 de setembro de 1979. Devido à profissão ter sido regulamentada em um 3 de setembro, instituiu-se este o Dia do Biólogo.
O Biólogo é um profissional capacitado para, além de executar, pensar. A pesquisa básica na área das Ciências Biológicas é, hoje em dia, realizada em grande parte por Biólogos. Isso inclui técnicas aplicadas na medicina, no controle de pragas, e na preservação ambiental.
O profissional biólogo deve ser:
a) generalista, crítico, ético, e cidadão com espírito de solidariedade;
b) detentor de adequada fundamentação teórica, como base para um ação competente, que inclua o conhecimento profundo da diversidade dos seres vivos, bem como sua organização e funcionamento em diferentes níveis, suas relações filogenéticas e evolutivas, suas respectivas distribuições e relações com o meio em que vivem;
c) consciente da necessidade de atuar com qualidade e responsabilidade em prol da conservação e manejo da biodiversidade, políticas de saúde, meio ambiente, biotecnologia, bioprospecção, biossegurança, na gestão ambiental, tanto nos aspectos técnicos-científicos, quanto na formulação de políticas, e de se tornar abgente transformador da realidade presente, na busca de melhoria da qualidade de vida;
d) comprometimento com os resultados de sua atuação, pautando sua conduta profissional pro critério humanísticos, compromisso com a cidadania e rigor científico, bem como pro referenciais éticos legais;
e) consciente de sua responsabilidade como educador, nos vários contextos de atuação profissional;
f) apto a atuar multi e interdisciplinarmente, adaptável à dinâmica do mercado de trabalho e às situações de mudança contínua do mesmo;
g) preparado para desenvolver idéias inovadoras e ações estratégicas, capazes de ampliar e aperfeiçoar sua área de atuação.
Competências e Habilidades
a) pautar-se por princípios da ética democrática: responsabilidade social e ambiental, dignidade humana, direito à vida, justiça, respeito mútuo, participação, responsabilidade, diálogo e solidariedade;
b) reconhecer formas de discriminação racial, social, de gênero, etc. que se fundem inclusive em alegados pressupostos biológicos, posicionando-se diante delas de forma crítica, com respaldo em pressupostos epistemológicos coerentes e na bibliografia de referência;
c) atuar em pesquisa básica e aplicada nas diferentes áreas das Ciências Biológicas, comprometendo-se com a divulgação dos resultados das pesquisas em veículos adequados para ampliar a difusão e ampliação do conhecimento;
d) portar-se com educador, consciente de seu papel na formação de cidadãos, inclusive na perspectiva sócio-ambiental;
e) utilizar o conhecimento sobre organização, gestão financiamento da pesquisa e sobre a legislação e políticas públicas referentes à área;
f) entender o processo histórico de produção do conhecimento das ciências biológicas referente a conceitos/princípios/teorias;
g) estabelecer relações entre ciência, tecnologia e sociedade;
h) aplicar a metodologia científica para o planejamento, gerenciamento e execução de processos e técnicas visando o desenvolvimento de projetos, perícias, consultorias, emissão de laudos, pareceres etc. em diferentes contextos;
i) utilizar os conhecimentos das ciências biológicas para compreender e transformar o contexto sócio-político e as relações nas quais está inserida a prática profissional, conhecendo a legislação pertinente;
j) desenvolver ações estratégicas capazes de ampliar e aperfeiçoar as formas de atuação profissional, preparando-se para a inserção no mercado de trabalho em contínua transformação;
k) orientar escolhas e decisões em valores e pressupostos metodológicos alinhados com a democracia, com o respeito à diversidade étnica e cultural, às culturas autóctones e à biodiversidade;
l) atuar multi e interdisciplinarmente, interagindo com diferentes especialidades e diversos profissionais, de modo a estar preparado a contínua mudança do mundo produtivo;
m) avaliar o impacto potencial ou real de novos conhecimentos/tecnologias/serviços e produtos resultantes da atividade profissional, considerando os aspectos éticos, sociais e epistemológicos;
n) comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo uma postura de flexibilidade e disponibilidade para mudanças contínuas, esclarecido quanto às opções sindicais e corporativas inerentes ao exercício profissional.
Biólogo, profissional que estuda a vida em suas diferentes formas de expressão. Comprometido com uma área de atuação quase infinita: estuda a origem, estrutura, evolução e funções dos seres vivos, classifica as diferentes espécies animais e vegetais e estabelece sua relação com o meio ambiente, monitora qualidade de nossas águas, recombina DNA para descobrir medicamentos e estudar a ação de enzimas e, acima de tudo luta pela proteção e preservação de nosso planeta.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

HOMOFOBIA


A homofobia define o ódio, o preconceito, a repugnância que algumas pessoas nutrem contra os homossexuais. Aqueles que abrigam em sua mente esta fobia ainda não definiram completamente sua identidade sexual, o que gera dúvidas, angústias e uma certa revolta, que são transferidas para os que professam essa preferência sexual. Muitas vezes isso ocorre no inconsciente destes indivíduos.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Orquídeas




As orquídeas são uma das maiores famílias de plantas existentes. Com grande variação de formas, cores e tamanhos e existem em quase todo o Planeta, exceto na Antártida, As orquídeas crescem sobre árvores, usando somente como apoio em busca da luz, não são plantas parasitas como muitos comentam, nutrindo-se apenas de material em decomposição que cai das árvores e acumulam amarrando em suas raízes.
Elas encontram muitas formas de reprodução, na natureza pela dispersão das sementes e da decomposição de um modo geral.
Para plantar escolha um local com boa luminosidade, mas sem exagero para não prejudicar as cores das folhas. O ambiente deve ser úmido, se for seco desidrata a planta. Em um vaso não muito grande coloque uma camada de pedra e cacos de telha, para permitir uma rápida drenagem. Complete o recipiente com substrato (material utilizado para acomodar as orquídeas no vaso) comprima suavemente, de modo a firmar a planta, os espaços entre os vasos deve ser de dez centímetros O plantio pode ser em bancadas dentro de estufa aberta ou fechada.
Em dias de muito calor espalhe água pelo local ou molhe o chão. Faça isso pela manhã e no fim da tarde.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os três últimos desejos de Alexandre O Grande

Quando à beira da morte, Alexandre
convocou os seus generais e relatou seus três últimos
desejos:

1º Que seu caixão fosse
transportado pelas mãos dos médicos da época;
2º Que fosse
espalhado no caminho até seu túmulo os seus tesouros conquistados (prata, ouro,
pedras preciosas...);
3º Que suas duas mãos fossem deixadas balançando no
ar, fora do caixão, à vista de todos.

Um dos seus
generais, admirado com esses desejos insólitos, perguntaram a Alexandre quais as
razões. Alexandre explicou:


Quero que os mais iminentes médicos carreguem meu caixão para mostrar que eles
NÃO têm poder de cura perante a morte;
2º Quero que o chão seja coberto pelos
meus tesouros para que as pessoas possam ver que os bens materiais aqui
conquistados, aqui permanecem;
3º Quero que minhas mãos balancem ao vento
para que as pessoas possam ver que de mãos vazias viemos e de mãos vazias
partimos.

Educando os sentidos


Conhecer o mundo pressupõe saber ver o outro e aprender a aprender. Ou, como diz Fernando Pessoa:
O essencial é saber ver,
Saber ver sem estar a pensar,
Saber ver quando se vê,
E nem pensar quando vê
Nem ver quando se pensa.
Mas isso (tristes de nós, que trazemos
a alma vestida!)
Isso exige um estudo profundo,
Uma aprendizagem de desaprender.

sábado, 9 de abril de 2011

Agenda 21 Escolar

A Agenda 21 pode ser a palavra mágica que abre os horizontes do envolvimento entre comunidade, governo e entidades em busca de um presente sustentável sem prejudicar o ambiente em que vivemos. A economia tímida provoca problemas sociais; a economia agressiva, também. Tais problemas exigem solução: um crescimento sustentável. Isso quer dizer que o crescimento não pode prejudicar o essencial à sobrevivência digna: saneamento, qualidade de ar, de água, de ambiente saudável. Tais atributos são sinônimos de vida e de qualidade de vida.
Mas, apesar de aparentemente prática (e na realidade o é), ainda não se vislumbram quaisquer resultados objetivos da Agenda 21 aplicados ao cotidiano. As agendas nacional e estaduais têm sido ruminadas, mas não digeridas, transformadas em práticas cotidianas. As municipais, na maioria, não adotadas ou abandonadas ao sabor de filosofias administrativas diversificadas e desinteressadas.
Surge daí o impasse: a despeito de ser de absoluta necessidade, a agenda esbarra em burocracias, em conceitos errôneos, em idiossincrasias, em falta de empenho e na ignorância; na ganância voraz do capitalismo e na miséria econômica e intelectual daqueles de quem tudo se extraiu, até a própria dignidade.
Impõe-se por isso que o conceito de Agenda 21 torne a brotar; que haja um renovo, mas não imposto pelos altos e mesmos poderes que massacram os indivíduos e sim um nascimento a partir dos próprios indivíduos, da base. Como a base da consciência do indivíduo e a formação cidadã têm início nas escolas, é importante que se procure reviver o conceito da agenda a partir desses núcleos. Crescer das raízes para os ramos mais altos. Por isso é importante a Agenda 21 no ambiente escolar, extravasando seus muros e envolvendo a sociedade que os contorna. Como? Com a simplicidade que é peculiar à idéia tronco: iniciar os primeiros passos em direção àquele horizonte que nos atrai e nos reclama.
A Agenda 21 não tem uma fórmula pronta. Ela vai se construindo à medida que as ações vão sendo adotadas. Além disso, tem limites flexíveis e um campo de atuação quase infinito. A proposta de uma Agenda 21 Escolar parte do princípio de elaboração dentro da comodidade e dos moldes de capacidade tanto da escola que a abrigar, como da comunidade à sua volta.
Pretende-se que o movimento seja uma união das pequenas ações entre grupos diversificados, visando melhoria social, ambiental e econômica dentro de ação de maior alcance e, por isso, de maior eficácia. Vale a pena conhecer melhor essa idéia. E, mais ainda, vale a pena juntar-se a ela, como voluntário, como parceiro, como colaborador. Lembre-se que a soma de muitas forças criará um movimento de grande amplitude e de muita utilidade. Procure um estabelecimento de ensino que esteja participando do projeto e engaje-se nesta luta. A vitória será comum a todos.


TEXTO DE:Francisco A. Romanelli é ecologista e educador. Presidente da Associação Ecológica Vertente e Vice-Presidente da Associação de Proteção Ambiental de Varginha (MG) e Região.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Porque escolhi ser BIÓLOGA

Escolhi ser Bióloga porque desde pequena tenho algo inquieto dentro de mim, algo que me instiga a querer conhecer e compreender o que há de mais perfeito nesse mundo: o fenômeno chamado VIDA…



Porque é simplesmente incrível a sintonia com que cada pecinha, cada molécula, cada célula está organizada para que a vida aconteça tal como nós a conhecemos e…



Porque também muito incrível é a maneira com que cada forma de vida, já organizada em sua natureza individual com tamanha perfeição se relaciona com as outras, formando um outro nível de sintonia tão perfeito quanto o primeiro…



Escolhi ser bióloga porque não há nada mais lindo que poder ver de perto toda essa perfeição e saber que faço parte dela: tudo isso se realiza em mim também!



Escolhi ser bióloga porque há muito tempo vejo que, apesar de tão perfeita, a vida é frágil e que os atos de uma de suas formas estão contribuindo para que ela deixe de existir…



Porque penso que alguém deve fazer alguma coisa para que isso não aconteça, alguém deve agir em favor da vida e para tanto, nada melhor do que conhecê-la e compreendê-la…



Escolhi ser bióloga por todos esses motivos e por outros incontáveis, alguns que ainda estou descobrindo, outros que com certeza ainda vou descobrir: penetrar nesse universo é iniciar um caminho infinito onde cada passo é uma descoberta e cada conclusão que se chega é apenas o começo de uma nova indagação!



Sejam bem vindos todos aqueles que também são essas criaturas inquietas e desejam fazer parte desse universo chamado BIOLOGIA!!!

Petróleo nosso ouro negro?


É possível viver sem petróleo?
Diante da escassez anunciada, dos preços em alta e do aquecimento global, o mundo se prepara para reduzir o uso de uma de suas principais fontes de energia, o petróleo. Produtoras e distribuidoras investem em alternativas. Montadoras testam novas tecnologias para mover carros e caminhões. Mas a tarefa é difícil. Da gélida Sibéria ao tórrido deserto do Saara, não há quem dispense o uso do petróleo. A redução influenciaria a quantidade e o tipo dos bens produzidos na economia mundial – e não se está falando apenas de energia e transporte.
Formado por uma mistura de compostos, o petróleo é matéria-prima essencial nas indústrias de tintas, ceras, vernizes, resinas, extração de óleos e gorduras vegetais, pneus, borrachas, fósforos, fertilizantes e alimentos. A partir de seu refino são extraídos, entre outros, gasolina, diesel, querosene, óleo combustível, lubrificante e parafina. Além disso, as perfurações em busca de petróleo geram também o gás de cozinha, encontrado nos poços de petróleo. Assim, não é à toa que ele tenha sido apelidado de “ouro negro”: o petróleo está presente em uma infinidade de produtos.
Dados fornecidos pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) mostram que o petróleo ocupa uma posição de destaque na matriz energética brasileira, com 37% da oferta de energia primária. Apesar disso, o País começa a fazer sua lição de casa e aprende a depender um pouco menos desse tipo de combustível. É o que ocorre, por exemplo, em Betim, município mineiro conhecido como pólo da indústria automobilística e petroquímica. A cidade é modelo nacional no uso de energias limpas. Betim também participa da campanha internacional denominada Cidades pela Proteção do Clima, destinada a incentivar políticas com medidas quantificáveis para a redução de emissões locais de gases de efeito estufa como forma de melhorar a qualidade do ar e da vida.
Significa que a cidade não apenas utiliza fontes alternativas de energia, mas também se preocupa em racionalizar o uso dos combustíveis fósseis e da eletricidade. Lâmpadas a vapor de sódio, mais eficientes e econômicas, substituem as de mercúrio na iluminação pública. Leis municipais obrigam o uso de veículos oficiais do tipo flex (gasolina e álcool) e a frota de ônibus é movida a biodiesel, que contém um percentual de 2% de fonte energética renovável.

O petróleo vai acabar? - O esforço para limitar o uso de combustíveis fósseis é limitado e a dependência traz a interrogação: será verdade que, diante do aumento da população e das novas necessidades econômicas, chegará um dia em que o petróleo vai acabar? No ritmo atual de consumo, as reservas mundiais já descobertas devem durar apenas mais 75 anos – menos de um século, garantem os especialistas mais otimistas. Os pessimistas falam em algo como 35 anos. A procura pelo “ouro negro” é maior do que a descoberta de novas reservas. E o alto preço do barril que, na virada de 2008, alcançou o recorde de US$ 100, não interfere nesse cálculo. Mas certamente acelera a busca por alternativas, sobretudo quando o preço sobe em função dos conflitos em áreas explosivas do planeta, como é o caso do Oriente Médio.
Seja como for, o petróleo nunca vai acabar: deixaremos de usá-lo em grande quantidade antes que isso aconteça”, profetiza Roberto Schaffer, pesquisador da Coppe, instituição de pesquisa da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro). Na opinião de Schaffer, fontes mais limpas, à medida que se tornam mais baratas e eficientes, tomarão o lugar do petróleo, nas utilizações em que ele causa aumento de emissões de gases de efeito estufa como combustível de automóveis e fonte primária de energia. Mas esse recurso encontrará novos espaços, sendo utilizado de forma mais nobre por meio do refino. “Em vez de ser queimado com emissões para a atmosfera, gerará matéria-prima para novos produtos industrializados, onde o carbono fica aprisionado”, explica o pesquisador.
“Após séculos de dependência, seria ilusório imaginar que podemos viver totalmente sem petróleo”, acrescenta Luiz Pinguelli Rosa, diretor da Coppe e membro do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), das Nações Unidas.
Fugindo da gasolina - Outro grande desafio são os atuais 950 milhões de veículos, que respondem por cerca de 10% das emissões globais de dióxido de carbono – o principal gás causador do efeito estufa. Nesse ponto, o Brasil leva vantagem. O relatório dos cientistas do IPCC, responsável pelos dados mais atualizados sobre o aquecimento global, propõe que os biocombustíveis substituam entre 5% e 10% da gasolina consumida no mundo até 2030. Atualmente, essas fontes renováveis representam apenas 1% da energia utilizada no transporte.
Em um prazo de duas décadas, acredita-se que o Brasil poderá ter capacidade de produzir etanol suficiente para o mundo atingir as metas do IPCC. Traduzindo: evitar a queima de 1,7 trilhão de litros de combustíveis não-renováveis por ano em todo o planeta, de acordo com o estudo do Núcleo Interdisciplinar de Planejamento Estratégico (Nipe), da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Essa capacidade é importante, embora a febre do etanol implique em questões sociais fundamentais, como as condições de trabalho dos cortadores de cana e a ocupação de áreas propícias ao cultivo de alimentos. Enquanto os Estados Unidos estipulam metas para substituir, até 2020, um sexto da gasolina por álcool, em território brasileiro, esse combustível mais limpo representa 40% do consumo. E 80% dos novos carros já saem da fábrica com tecnologia flexível, podendo utilizar álcool ou gasolina.
Isso significa que o etanol poderá vir a substituir totalmente a gasolina nesse intervalo de tempo? Bem, não necessariamente. O petróleo é tão importante na civilização moderna que, curiosamente, dependemos dele até mesmo para produzir combustível renovável. “Para 100 litros de etanol, são utilizados 7,1 litros de petróleo, necessários na produção, por exemplo, dos adubos nitrogenados e herbicidas para o cultivo da cana, da gasolina dos tratores, do diesel dos caminhões e do óleo das máquinas e outros equipamentos das usinas”, afirma o pesquisador Isaías Macedo, do Nipe.

A busca por novos caminhos - “Caminhamos para a era do hidrogênio, que fará parte das nossas vidas nos próximos dez anos”, prevê o engenheiro Paulo Emílio de Miranda, da UFRJ. O hidrogênio está presente, por exemplo, nas novas tecnologias desenvolvidas pela indústria automobilística para se adaptar ao mundo sem petróleo. Mas ele não deve abastecer somente os carros. No Japão, segundo Miranda, existem mais de duas mil casas aquecidas por esse tipo de energia elétrica, que não polui e pode ser obtida até da água.
O Brasil dá os primeiros passos, com o projeto de um ônibus abastecido por essa fonte renovável, desenvolvido pela UFRJ com apoio da Petrobras e da Finep (Financiadora de Estudos e Projetos). Os experimentos vão além dos centros urbanos. Chegam ao povoado Pico do Amor, próximo a Cuiabá (MT), que ganhou, neste ano, um gerador de eletricidade à base de hidrogênio, extraído do etanol vindo da cana. Projetado pela Unicamp, o equipamento levará luz à comunidade e fará funcionar máquinas para produzir farinha e rapadura.
“A solução não é apenas buscar alternativas, mas ter um estilo de vida mais saudável”, afirma o engenheiro químico Márcio Nele, também da UFRJ. “Não adianta usar biodiesel e dobrar o número de veículos nas ruas”, afirma, lembrando que nunca se consumiu tanta energia no mundo como nos dias atuais. Só para dar um exemplo simples: o que aconteceria se um chinês adotasse os mesmos hábitos de consumo de um americano de hoje? Esse cálculo já foi feito. Se a China tiver três carros para cada quatro habitantes, como ocorre nos Estados Unidos, somará 1,1 bilhão de veículos, mais do que existe hoje em todo o planeta. O consumo de combustível, de 99 milhões de barris diários, também superaria o consumo global atual, segundo previsão de Lester Brown, presidente do Instituto de Política da Terra, organização internacional sediada em Washington, nos Estados Unidos. Para ele, chegou a hora de mudar os padrões econômicos da civilização. “O mundo precisa urgente de um plano B”, afirma. Se, aos poucos, se esforça para diminuir a dependência do petróleo, também precisa aprender a usá-lo de forma mais racional.

* Texto baseado em informações da reportagem “É possível viver sem petróleo?”, Revista Horizonte Geográfico, número 115. Texto de Sérgio Adeodato.
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sábado, 5 de fevereiro de 2011

Doença que corrói a alma de Sentimentos de tristezas, desânimos a baixo astral



• É o conceito de Depressão
• Compromete o organismo físico
• E pode causar o infarto no miocárdio do coração.
• É uma doença psiquiatra
• Que só o médico pode tratar
• Mas ele desconhece os sentimentos
• Que fazem o paciente chorar.
• Podemos identificar um paciente deprimido
• Se ele sente-se triste na maior parte do dia
• Só tem pensamentos negativos sobre ele mesmo
• E não sente mais prazer pelas atividades que fazia.
• A causa exata da depressão permanece desconhecida
• Mas explica-se o desequilíbrio bioquímico dos neurônios
• Que estão relacionados com acontecimentos estressantes
• Alterações no sono e em vários hormônios.
• Podem contribuir com a causa da depressão *
• A serotonina, a norepinefrina e dopamina
• Que são substâncias químicas do sistema límbico
• E afetam as mesmas vias neurotransmissoras da cocaína
• Perda de pessoas queridas
• Mudanças contra a vontade de habitação
• Perda de emprego e descoberta de doença grave
• Podem ser a causa da depressão.
• São sintomas da depressão
• Boca ressecada, insônia, constipação,
• Achar que não vale a pena viver, perda de peso e apetite
• Sentimentos de culpa e inquietação
• Outros sintomas são a impaciência
• Dificuldade para chorar,
• Queixas freqüentes, perda do desejo sexual
• E sensação de que nunca vai melhorar.
• Os pacientes reagem de maneiras diferentes
• Uns têm aumento da pressão arterial
• Outras sentem dor no estômago
• E alguns têm alteração orgânica-cerebral.
• Umas contam suas dificuldades para todo mundo
• Outras ficam caladas diante de suas preocupações
• Algumas sentem esgotamento para continuar suas vidas
• Enfim, cada uma com suas emoções.
• Depressão Atípica e depressão típica
• São os tipos da depressão
• A primeira a pessoa não se considera deprimida
• A segunda com todo o quadro emocional de indisposição
• Na depressão Atípica
• Aparecem sintomas físicos e psíquicos
• Na vida do paciente tudo parece bem
• Mas ele não se considera deprimido
• Na depressão Típica
• Os movimentos e pensamentos parecem estar mais lentos
• Os sintomas são perda de energia e baixa auto-estima
• E a falta de interesse pelas coisas do momento
• A depressão proporciona ao paciente Inibição Psíquica Global
• Uma lentificação de todos os processos mentais
• Sendo todo o seu organismo prejudicado
• Acometendo o apetite, a disposição e ânimo gerais
• Generalizações e pensamento inseguro
• Fazem parte do pensamento deprimido
• Uma simples brincadeira pode ofendê-lo
• Mas o principal sintoma deste é pessimismo
Esta doença é como qualquer outra
E seu tratamento é a base de antidepressivos
Que são medicamentos não calmantes
Mas que corrige o humor e o estado afetivo